1 de março de 2025
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Campeã olímpica já revelou que tem um elevado grau de miopia em um olho (pelo menos 2,5) e astigmatismo no outro (mais de 2 graus). Rebeca Andrade acompanha pontuação na final do solo em Paris
Hannah Mckay/Reuters
Rebeca Andrade se isolou como recordista de medalhas do Brasil na história das Olimpíadas nesta segunda-feira (5). Mas além do ouro da nossa medalhista no solo em Paris, o que chamou atenção nas redes sociais nesta manhã foi uma cena curiosa: depois da sua apresentação, a ginasta de 25 anos pegou seus óculos para tentar enxergar sua pontuação.
O hábito, que já rendeu vários memes, levanta uma dúvida: como a campeã olímpica consegue (sem usar lentes de contato!) enxergar a trave, um aparelho com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, mas não as suas notas?
Numa entrevista à revista Marie Claire, a atleta mencionou que tem um elevado grau de miopia em um olho (pelo menos 2,5) e astigmatismo no outro (mais de 2 graus).
Entenda mais abaixo o que são as duas condições.
O que são e como surgem
A miopia é uma condição ocular bastante frequente que dificulta a visualização nítida de objetos distantes (como as notas que Rebeca tentou enxergar).
Ela é geralmente corrigida com óculos ou lentes de contato e segundo o NHS, o serviço de saúde britânico, costuma se manifestar em crianças entre 6 e 13 anos, mas também pode surgir em adultos.
Já o astigmatismo é outra causa comum de visão borrada, assim como a miopia.
Ele ocorre quando o formato do olho se assemelha mais a uma bola de rugby (mais oval) do que a uma de futebol, o que faz com que a luz seja focada em vários pontos no olho.
Normalmente, a condição também é tratada com óculos ou lentes de contato.
Rebeca, porém, também já declarou que prefere não usar lentes de contato durante os treinamentos e as competições.
“Não gosto de usar as lentes, porque fico com medo de cair magnésio [o pó usado pelos ginastias] nos olhos e me atrapalhar. Não enxergo [a trave]. Vou no feeling”, disse à recordista ao sportv no programa “Ça Va Paris”.
Imagem de Rebeca Andrade, medalhista nas Olimpíadas de Tóquio 2021 e em Paris 2024.
Natacha Pisarenko/AP
Quais são os sintomas?
Este texto está em atualização.

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