30 de abril de 2025
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Mortes aconteceram na cidade de Shebaa, na região sul libanesa. Em uma semana de ataques após escalada de conflitos, mais de 700 pessoas morreram no Líbano, segundo Ministério da Saúde do país. Fumaça de bombardeios registrada no céu da Haifa, em Israel, nesta sexta-feira (27)
Ammar Awad/Reuters
Nove pessoas, todas de uma mesma família, morreram em um ataque à cidade de Shebaa, no sul do Líbano, nesta sexta-feira (27). Quatro delas eram crianças, segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab.
Do outro lado, as Forças Armadas de Israel disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel e que virou alvo do grupo extremista desde o início da escalada dos conflitos entre as duas partes.
Israel vem bombardeando regiões do Líbano há uma semana, em uma nova página do conflito no Oriente Médio que já deixou mais de 700 mortos.
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Os ataques provocaram um êxodo sem precendetes no Líbano desde a guerra de 2006. Nesta sexta-feira, a Acnur, a agência da ONU para refugiados, afirmou que mais de 30 mil pessoas de diferentes regiões do Líbano fugiram para a vizinha Síria nas últimas 72 horas. Outros milhares de pessoas também tentam deixar o país, mas dezenas de companhias aéreas cancelaram operações nos aeroportos libaneses.
O Itamaraty disse esta semana que está consultando brasileiros que queiram deixar o país para estudar a repatriação ao Brasil.
Do lado de Israel, milhares de pessoas no norte tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase só terminará quando os moradores conesguirem retornar com segurança.
Por isso, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou na quinta-feira (26) uma proposta de cessar-fogo conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
Em outra frente de ataque também nesta sexta, as forças israelenses mataram cinco soldados sírios em um bombardeio na região fronteira entre o Líbano e a Síria. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal da Síria.
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