12 de março de 2025
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Declaração acontece após o grupo extremista ter aceitado uma parte do plano dos EUA que visa pôr fim à guerra de nove meses em Gaza. Até o momento, o governo de Israel não fez comentários. Destruição em Gaza: guerra entre Israel e o Hamas já dura mais de dois meses
Reprodução/Jornal Nacional
Integrantes do Hamas afirmaram neste domingo (7) que ainda aguardam a resposta de Israel sobre uma possível proposta de cessar-fogo.
“Deixamos nosso retorno com os mediadores e estamos aguardando para ouvir a resposta [de Israel]”, disse o Hamas à Reuters.
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A declaração acontece após o grupo extremista ter aceitado em maio uma parte do plano de trégua dos EUA que visa pôr fim à guerra de nove meses em Gaza. À época, o grupo sugeriu apenas que o plano tivesse alguns ajustes.
Por exemplo, queriam um novo cronograma para um cessar-fogo permanente e a retirada das tropas de Israel da Faixa de Gaza —inclusive da cidade de Rafah—, disse uma autoridade à agência de notícias Reuters.
A sugestão do grupo extremista, no entanto, aumentou a tensão com os israelenses. Isso porque, no ponto de vista do secretário de Estado americano, Antony Blinken, algumas propostas do Hamas eram inviáveis.
À priori, o plano de três fases foi apresentado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, visava acabar com a guerra e libertar cerca de 120 reféns israelenses detidos pelo Hamas.
Possível mudança de postura
O Hamas, no entanto, parece ter flexibilizado seu posicionamento sobre o possível cessar-fogo. O que antes era um desejo de ser permanente, um integrante do grupo extremista afirmou à CNN no último sábado (6) que poderiam aceitar uma proposta temporária.
Ao jornal norte-americano, o integrante do grupo – que não foi identificado – afirmou que poderiam acatar caso ocorresse na 1ª fase da proposta apresentada pelos Estados Unidos, ainda sem data.
O integrante disse ainda que a interrupção no conflito poderia auxiliar na entrada de ajuda humanitária. Segundo o jornal internacional, a expectativa é que a pausa na guerra comece a valer no máximo 16 dias após a implementação do projeto norte-americano.
No entanto, o Hamas afirmou à agência de notícias Reuters que “a resposta (ao plano de cessar-fogo) reafirma que qualquer acordo deve acabar com a agressão sionista contra o nosso povo, tirar as forças de Israel, reconstruir a Faixa de Gaza e é preciso haver uma troca de prisioneiros”.

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