Cuiabá, 31 de julho de 2024 — As forças de segurança do Estado de Mato Grosso, através do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), realizou na manhã desta quarta feira uma operação na Associação Alfa Guerreiras da Fé, localizada na lateral da Penitenciária Central de Cuiabá. A ação visa cumprir um mandato de busca e apreensão emitido pelas autoridades locais. A associação é liderada pela missionária Adriana Souza e está sob investigação devido a várias denúncias.
A operação foi desencadeada após informações preliminares em que aparelhos celulares foram apreendido dentro da maior penitenciária do estado conectados ao o wi-fi da Associação Alfa Guerreiras da fé. De acordo com as investigações, os internos estariam utilizando o Wi-Fi da associação para manter contato com pessoas fora do presídio.
A Alfa Guerreiras da Fé é uma organização religiosa conhecida por seu trabalho social e comunitário. A associação tem uma presença significativa em Cuiabá e frequentemente recebe visitas de pré-candidatos a cargos políticos e pessoas do auto escalão público.
A redação entrou em contato com representantes da associação para obter uma declaração oficial sobre a situação, mas até o momento, não obteve sucesso. A missão da Alfa Guerreiras da Fé, conforme divulgado anteriormente, é focada em apoio espiritual e assistência social, o que torna a atual investigação um ponto de grande interesse público e um possível ponto de tensão entre a comunidade local e as autoridades.
Ainda não há informações conclusivas sobre a extensão das evidências coletadas até agora ou as possíveis implicações legais para os envolvidos. As autoridades de segurança continuam a realizar buscas no local, e novas informações devem emergir à medida que a investigação avança.
A presença de políticos locais e a natureza da organização religiosa aumentam a complexidade da situação, sugerindo que o caso pode ter ramificações além do âmbito criminal imediato.
Neste momento, a investigação está em andamento e os responsáveis pela Associação Alfa Guerreiras da Fé ainda não se pronunciaram oficialmente. A comunidade local e os interessados aguardam com expectativa as próximas atualizações sobre o caso.
