
Cuiabá garantiu um aporte financeiro significativo de R$ 139 milhões, proveniente de um empréstimo obtido junto ao Banco do Brasil. A Câmara Municipal aprovou o projeto de lei na terça-feira (16) com 16 votos favoráveis. Esse montante será direcionado a diversas obras e melhorias, incluindo ações de tapa-buracos, a instalação de uma usina fotovoltaica para energia solar nos prédios públicos, a finalização da grande Avenida Contorno Leste e a segunda fase das obras do Mercado Antonio Moysés Nadaf, também conhecido como Mercado do Porto.
Com a instalação da usina fotovoltaica, prevista para dezembro, a expectativa é que a partir de janeiro haja uma economia de 30 a 35% nas contas de energia dos prédios públicos. “Hoje, pagamos cerca de R$ 4 milhões mensais em energia para todos os prédios municipais, incluindo educação, infraestrutura e o Palácio Alencastro. Com a usina, a economia pode chegar a R$ 1,4 milhão por mês. Esse é um legado que deixo para o meu sucessor”, destacou o prefeito Emanuel Pinheiro.
Além disso, R$ 50 milhões do empréstimo serão alocados para a conclusão do Contorno Leste. Outros R$ 9,5 milhões serão destinados ao recapeamento das vias, encerrando o programa de tapa-buracos, e R$ 4,5 milhões para finalizar as obras do Mercado do Porto. “Com esses R$ 139 milhões, estamos honrando nossos compromissos com a população”, afirmou o prefeito.
Desde 2023, o município já mantém uma parceria para a construção do Parque Tecnológico de Geração de Energia Sustentável, projetado para economizar mais de R$ 6 milhões por ano e tornar Cuiabá mais sustentável. Essa iniciativa reflete o compromisso da gestão com a sustentabilidade e a eficiência energética.
O prefeito também anunciou que encaminhará à Câmara de Cuiabá um projeto para revogar a lei que autorizou o município a contrair um empréstimo em dólares em 2018. “Como não conseguimos e não precisamos mais desse empréstimo, estou revogando a lei para evitar qualquer problema futuro. Troquei um empréstimo de R$ 575 milhões por outro de R$ 139 milhões, mantendo a capacidade de endividamento do município dentro de limites seguros”, explicou Pinheiro.
A oferta de crédito pelo Banco do Brasil é vista como um indicativo da responsabilidade fiscal do município. “Nenhum banco concede um empréstimo sem a garantia de pagamento. Isso desmente as fake news que alegam que Cuiabá está quebrada. Somos a única gestão sem greves na história da cidade, com obras em todas as áreas e um financiamento aprovado por um banco rigoroso. Temos uma carência de 24 a 36 meses, com juros baixos de 1,7 a 1,8% ao ano”, ressaltou o prefeito.
Atualmente, a receita corrente líquida de Cuiabá é de três bilhões de reais, o que assegura uma sólida capacidade de financiamento. A gestão de Emanuel Pinheiro reduziu a dívida corrente para cerca de 2% a 3%, evidenciando a saúde financeira do município. “Cuiabá está crescendo e prosperando. A aprovação deste empréstimo recente é uma prova da nossa credibilidade e capacidade financeira”, concluiu o prefeito.
A lei será sancionada pelo prefeito e publicada pela Gazeta Municipal, consolidando mais um passo significativo para o desenvolvimento de Cuiabá.