7 de março de 2025
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Construção vinha sendo feita desde antes do início da guerra da Ucrânia. Kremlin disse considerar base uma ameaça dos EUA, mas Otan alega que será apenas para fins de defesa. EUA inauguram base de defesa antimísseis na Polônia em 13 de novembro de 2024.
REUTERS/Kacper Pempel
Os Estados Unidos inauguraram nesta quarta-feira (13) uma nova base de defesa aérea no norte da Polônia. A base pretende fazer frente a ameaças constantes da Rússia ao país europeu, que faz fronteira com a Ucrânia.
Situada na cidade de Redzikowo, perto da costa do Báltico, a base norte-americana começou a ser construída bem antes do início da guerra na Ucrânia está em obras desde os anos 2000.
“Demorou um pouco, mas esta construção prova a determinação geoestratégica dos Estados Unidos”, disse o ministro das Relações Exteriores polonês, Radoslaw Sikorski.
O Kremlin já havia se manifestado contrário à base e afirmou que a construção é uma tentativa de conter a Rússia movendo a infraestrutura militar americana para mais perto de suas fronteiras.
Escudo de mísseis
Força área põe Ucrânia em estado de alerta máximo à espera de ataque russo
A base dos EUA em Redzikowo faz parte de um escudo de mísseis da OTAN mais amplo, apelidado de “Aegis Ashore”, que a aliança diz que pode interceptar mísseis balísticos de curto a médio alcance.
Outros elementos-chave do escudo incluem um segundo local na Romênia, destróieres da Marinha dos EUA baseados no porto espanhol de Rota e um radar de alerta precoce na cidade turca de Kurecik.
Moscou já havia rotulado a base como uma ameaça em 2007, quando o local ainda estava sendo planejado. A Otan afirma que o escudo é puramente defensivo.
Fontes militares disseram à agência de notícias Reuters que o sistema antimísseis atual da Polônia só pode ser usado contra mísseis disparados do Oriente Médio e que o radar precisaria de uma mudança de direção para interceptar projéteis da Rússia, um procedimento complexo que implica também uma mudança de política.
O Ministro da Defesa polonês Wladyslaw Kosiniak-Kamysz disse na segunda-feira que o escopo do escudo precisava ser expandido, o que Varsóvia discutiria com a OTAN e os Estados Unidos.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, se encontrará com Duda e o Primeiro Ministro Donald Tusk em Varsóvia mais tarde na quarta-feira.

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