23 de maio de 2025
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Em ligação com secretário-geral da ONU, chanceler irananio afirmou que retrucará “de forma decisiva” caso Israel ataque seu país. O governo israelense prometeu vingança ao lançamento de mísseis contra o território israelense por Teerã. Sistema antimísseis Iron Dome de Israel intercepta foguetes disparados pelo Irã em 1º de outubro de 2024
REUTERS/Amir Cohen
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse nesta quarta-feira (16) que seu país está preparado para dar uma resposta “decisiva” caso Israel decida atacar a o território iraniano.
O governo israelense prometeu responder ao ataque do Irã, que em 1º de outubro lançou uma “chuva” de mísseis contra Israel, em apoio ao Hezbollah e ao Hamas, grupos que Teerã financia.
O chanceler iraniano fez o aviso durante uma conversa por telefone com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, nesta quarta, segundo um comunicado do governo do Irã.
“O Irã, apesar de todos os esforços para proteger a paz e a segurança da região, está plenamente preparado para uma resposta decisiva a Israel em caso de ataque”, afirmou Araqchi, segundo o comunicado.
A fala indica que o Irã seguirá envolvido na guerra atual no Oriente Médio, que escalou após Israel invadir o Líbano, onde faz uma campanha com bombardeios e incursão por terra contra o Hezbollah. Quando atacou Israel com mísseis, o Irã não deixou claro se a ação era isolada ou se era o começo da participação ativa de Teerã no conflito.
Durante a ligação telefônica, Araqchi também pediu à ONU que utilize todos os seus recursos “para deter os crimes e agressões do regime israelense e enviar ajuda humanitária ao Líbano e Gaza”.
O ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant, prometeu que o país responderá ao ataque do Irã com mísseis de maneira “mortal, precisa e surpreendente”. Nos últimos dias, especialistas especulam os prováveis alvos do ataque, como petrolíferas iranianas e até centrais nucleares.
Na semana passada, o chanceler iraniano visitou Líbano, Síria, Arábia Saudita, Catar, Iraque e Omã para tentar costurar uma aliança na região.
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